quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O que sinto nesta quarta-feira de Seleção Brasileira


Em dia de jogo desta Seleção Brasileira, que não desperta nada no coração, na alma, só me resta sentir saudades do meu Glorioso, que, nesse final de campeonato, só vai a campo de 6 em 6 ou 7 em 7 dias; da minha Estrela Solitária, que, cadente ou avultosa, sempre desperta paixão, amor, religião (sem fundamentalismo); que faz aumentar ainda mais todo esse sentimento que, por mais argumentado que seja, é inexplicável em sua integralidade, por mais que os brilhantes Nelson Rodrigues ─ tricolor ─ e Mário Filho se esforçassem:

"Todos os torcedores de futebol se parecem entre si como soldadinhos de chumbo. Têm o mesmo comportamento e xingam, com a mesma exuberância e os mesmos nomes feios, o juiz, os bandeirinhas, os adversários e os jogadores do próprio time. Há, porém, um torcedor, entre tantos, entre todos, que não se parece com ninguém e que apresenta uma forte, crespa e irresistível personalidade. Ponham uma barba postiça num torcedor do Botafogo, dêem-lhe óculos escuros, raspem-lhe as impressões digitais e, ainda assim, ele será inconfundível." (Nelson Rodrigues)

"Ser Botafogo é escolher um destino e dedicar-se a ele. Não se pode ser Botafogo como se é outro clube: você tem que ser de corpo e alma." (Mário Filho)
[ler o incrível texto completo de Mário Filho]

Vinícius Franco
botafoguense e colunista do Canal #Sports